Consumo de materiais e a preservação da natureza

Toda obra, seja nova ou reforma, gera um consumo de material inevitável. Nossa ideia é tornar esse consumo mais consciente para que se torne sustentável.

Através de um projeto bem detalhado, determina-se previamente com exatidão a quantidade certa de materiais a ser comprado, o que por si só já evita desperdício.

Uma boa paginação de piso, por exemplo, faz com que o material seja mais bem aproveitado. Na planta abaixo usamos uma peça e meia em um corredor para melhor aproveitamento dela toda! E na sala temos um aproveitamento total, evitando de maneira simples, o recorte das peças e o desperdício do material.

Pesquisar a origem dos materiais escolhidos e, se possível escolhê-los de procedência local, propiciando baixos consumos de combustível no transporte e, favorecendo a comunidade são outros pontos a se pensar que pode gerar benefícios em vários âmbitos.

É imprescindível averiguar os certificados de procedência das madeiras utilizadas, garantindo que não venham de extração ilegal. “A certificação florestal tem objetivo de garantir ao consumidor que seus produtos sejam originários de floresta de manejo ambiental, socialmente justo e economicamente viável.” Com isso o consumidor que não tem esse tipo de conhecimento técnico para fazer qualquer análise fica tranquilo que possui um respaldo confiável por trás dos órgãos que controlam a qualidade da madeira. O selo FSC (Forest Stewardship Council ou Conselho de Manejo Florestal) é uma organização não governamental fundada em 1993 que credencia certificadoras de manejo sustentável no mundo todo, justamente controlando e garantindo esse manejo correto das florestas, de forma a preservar os recursos naturais e garantir a sobrevivência das comunidades locais.

Segundo a Remade (Revista da Madeira) “Apesar de ser voluntário, 100% das grandes empresas nacionais fabricantes de produtos provenientes da madeira possuem esse certificado.” Informação essa que nos deixa bastante felizes, principalmente em um País sem normas para construção sustentável como falado na matéria anterior.

Hoje em dia cada vez mais, empresas buscam materiais com componentes reciclados, como garrafas PET ou até restos de obra civil que podem virar lindos revestimentos. A LEPRI cerâmicas por exemplo, desde 2005 “iniciou o processo de reutilização de vidros de lâmpadas fluorescentes na fabricação de seus produtos, tornando-se pioneira na reciclagem desse tipo de componente, o que contribuiu com a diminuição do descarte deste material tóxico no meio ambiente e, consequentemente, com a contaminação do solo e dos seres vivos.”

Algumas empresas de porcelanato, hoje um dos principais materiais utilizados como revestimentos no Brasil, também demonstram preocupação em reduzir resíduos emitidos em sua produção. A Portobello por exemplo, cuja matriz energética principal é o gás natural, tem feito um trabalho de “Reaproveitamento de Calor do Processo de Queima com Objetivo de Diminuir o Consumo de Gás Natural”, através da recuperação do calor dos fornos no processo de secagem das cerâmicas nas fabricas, o que reduz além do consumo do gás, na redução da emissão do CO2.

Outro aspecto a se considerar na escolha do material é seu índice de toxicidade. À medida que é possível optar por um piso vinílico de encaixe, sem o uso de cola com componentes tóxicos em sua composição, por exemplo, melhor.

ciclo de vida dos materiais também é importante. O ideal é escolher empresas fornecedoras que “possuem projetos de logística reversa, ou seja, se preocupam com o descarte de seus produtos, a coleta dos seus resíduos, o reuso e a reciclagem”. Nesse sentido, a Philips por exemplo, possui um programa chamado “Ciclo Sustentável Philips”, que “oferece ao consumidor a possibilidade de devolver os produtos Philips ao final de sua vida útil. A partir desse momento a empresa promove sua destinação adequada… basta que o consumidor compareça a um ponto de coleta”

Sendo assim, os principais itens a serem identificados no ato da escolha do material são: quanto mais natural melhor, quanto mais renováveis melhor, e quanto menos tóxicos, melhor.

Até mais! <3

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Fonte:

http://www.remade.com.br/br/revistadamadeira_materia.php?num=1744&subject=Constru%E7%E3o%20Civil&title=Alternativas%20sustent%E1veis%20de%20uso%20da%20madeira%20na%20constru%E7%E3o%20civil

https://lepri.com.br/nossa-historia/

Saiba o que é e como escolher um material sustentável.

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